três jantares a quatro mãos em que Helena Rizzo recebe 4 chefs estrangeiros no Maní

ESGOTADO

segundas no maní

Há tempos Helena Rizzo queria abrir a cozinha do Maní, de maneira frequente, para receber cozinheiros de fora. Colegas que trouxessem outras vivências, culturas e referências. Foi assim que nasceu o Segundas no Maní, um projeto experimental no qual nossa chef recebe, a partir de outubro, quatro cozinheiros estrangeiros em uma série de três jantares harmonizados. Quem dá início à série, no dia 7 de outubro, é a holandesa Margot Janse. No dia 11 de novembro, Helena recebe a dupla mexicana Enrique Olvera e Daniela Soto-Innes. O dinamarquês Bo Bech encerra o Segundas no Maní no dia 9 de dezembro.

07 de outubro

margot janse

margot

A chef holandesa estudou teatro e fotografia antes de se dedicar à cozinha. Em 1993, três anos após a mudança para Johanesburgo, na África do Sul, começou a trabalhar com o chef Ciro Molinaro no La Cucina di Ciro. Dois anos depois, transferiu-se para o Le Quartier Français, em Franschhoek, e lá ficou até 2017. Inspirados nos ingredientes e técnicas africanas, os menus-surpresa de Margot no Le Quartier ficaram famosos pela criatividade e o uso de produtos locais. Atualmente, Margot está à frente da Isabelo Charity, responsável pelo projeto Feeding Hungry Minds que desde de 2009 alimenta crianças em situação de pobreza.

ESGOTADO

11 de novembro

henrique olvera

Após estudar no Culinary Institute of America, Enrique voltou para a Cidade do México, onde nasceu, para abrir o Pujol. Reconhecido internacionalmente pela cozinha calcada na criatividade e técnica contemporânea sem, no entanto, perder de vista a culinária tradicional, o Pujol está na 12ª colocação no ranking 50th Best Restaurants. No México, além do Pujol, Olvera tem quase uma dezena de restaurantes e está prestes a aumentar sua influência nos Estados Unidos com a abertura de outras duas casas em Los Angeles, em parceria com a chef Daniela Soto-Innes, além dos renomados Cosme e Atla, em Nova York. Olvera também é reconhecido por defender a preservação da cultura e biodiversidade mexicana. Assim como Helena, Olvera participou do programa The Final Table, da Netflix.

daniela soto-innes

Mexicana radicada nos Estados Unidos, Daniela voltou à Cidade do México para uma temporada no Pujol, de Enrique Olvera. A afinidade criativa com o chef se transformou em parceria nos negócios. O primeiro fruto surgiu em 2014, com a abertura do Cosme, comandado por Daniela em Nova York. Três anos depois, nasceu o Atla, cujo menu também privilegia a moderna cozinha mexicana. Ainda para o final deste ano, a parceria Olvera/Soto-Innes resultará no restaurante Damián e na taquería Ditroit, ambos em Los Angeles. Na última edição do ranking 50th Best Restaurants, foi eleita a melhor chef mulher do mundo –mesmo prêmio recebido por Helena Rizzo em 2014.

09 de dezembro

bo bech

bo bech

O chef dinamarquês descobriu a cozinha de maneira incomum. Nos anos 1990, fez parte do exército das Nações Unidas, na Iugoslávia, e começou a preparar a própria comida. De volta à Copenhagem, aos 24 anos, trabalhou no Krogs Fiskerestaurant. A seguir, passou uma temporada entre Londres e Paris, no Le Gavroche, Le Restaurant Marco Pierre White e L’Arpege. Seu primeiro restaurante dinamarquês, Paustian v. Bo Bech abriu em 2004 –quatro anos depois recebeu 1 estrela Michelin. Desde 2011 está à frente do Geist, um lugar com pratos que surpreendem pelo uso criativo dos vegetais. O restaurante tem um pé na cozinha de vanguarda e outro no compromisso de deixar os clientes à vontade.

helena rizzo

helena rizzo

Gaúcha de Porto Alegre, Helena Rizzo flertou com a arquitetura, numa breve passagem pela faculdade. Aos 18 anos, mudou-se para São Paulo e, enquanto fazia alguns trabalhos como modelo, foi garçonete da banqueteira Neka Menna Barreto e estagiou na cozinha dos restaurantes Roanne, de Emmanuel Bassoleil, e Gero, do Grupo Fasano. Convidada a chefiar a cozinha do Na Mata Café, desconfiou que talvez o universo da gastronomia fosse mesmo o seu. Aos 21 anos, embarcou para a Europa. Estagiou nos restaurantes La Torre e Sadler, na Itália. Um dia, foi jantar com amigos no celebrado El Celler de Can Roca, em Girona (Espanha), e tudo começou a fazer sentido. Entendeu que a comida poderia ser um meio de expressão artística, e não apenas um trabalho mecânico e monótono. Depois de muita insistência, ouviu um “sim” de Joan Roca, um dos proprietários. Passou quatro meses no El Celler e um ano no Moo, restaurante dos Roca em Barcelona. De volta a São Paulo, em 2006 abriu o Maní, uma cozinha contemporânea profundamente calcada em ingredientes simbólicos da cozinha brasileira. Em setembro de 2013, Helena recebeu o prêmio Veuve Clicquot de melhor chef mulher das Américas e, em abril de 2014, o de melhor chef mulher do mundo.

os jantares

Em cada um dos três jantares será servido um menu-degustação de 10 tempos, harmonizado, preparado por Helena Rizzo junto dxs chefs convidadxs. Cada jantar custa R$ 650 por pessoa. Não estão incluídos neste valor bebidas adicionais consumidas no dia (apenas os vinhos da harmonização) nem o serviço dos garçons. As reservas serão feitas mediante o pagamento de 50% do valor total do menu (R$ 650) e os outros 50%, além de bebidas e serviço, deverão ser pagos no dia do jantar. Em caso de desistência ou cancelamento por parte do cliente não haverá estorno da taxa de 50% paga no ato da reserva”.

maní,
a casa de helena rizzo

Um ambiente contemporâneo e de aura solar, em que a busca pela simplicidade e aconchego guiaram o projeto arquitetônico. Um restaurante que tem como filosofia servir os mais frescos ingredientes, grande parte deles orgânicos, numa experiência que combina técnica e memória afetiva; invenção e tradição. Foi assim que o Maní se tornou um sucesso local e internacional. Em 2013, após receber inúmeros prêmios nacionais e internacionais, o Maní passou a integrar o ranking anual The World's 50 Best Restaurants, um dos maiores balizadores da gastronomia internacional. Em 2015, conquistou uma estrela no guia Michelin, mantida nas edições seguintes. No último ano ano, o restaurante passou a integrar o Truth, Love and Clean Cutlery, um guia que reúne restaurantes orgânicos, sustentáveis e éticos do mundo todo. Este ano, foi escolhido como um dos 30 melhores restaurantes do mundo pelas revistas Food & Wine e Travel + Leisure..

patrocinadores

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